O setor de Vigilância Epidemiológica divulgou, na manhã desta sexta-feira (30), os dados atualizados do índice de infestação pelo Aedes aegypti, referente a semana 34, que compreende o período de janeiro a agosto.
De acordo com boletim divulgado pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Elenita das Graças Delfino, os registros de casos já tiveram queda significativa, a partir de julho. Em agosto, nenhum caso foi registrado.
“Durante toda a semana 34, nós tivemos 402 notificações; destas, somente 84 fizeram a sorologia; duas deram indeterminadas, 36 positivas, 35 negativas e 11 ainda aguardam resultado, ou seja, 318 notificações não têm sorologia, então a gente não sabe confirmar ao certo se deu positivo ou negativo”, explicou a coordenadora.
Elenita disse ainda que o LIRAa (Levantamento de Índices para Aedes aegypti), realizado entre 29 de julho e 2 de agosto, apontou que o índice de infestação predial é de 1,8, considerado médio risco. “Até 0,9 é considerado índice baixo; de 1,0 até 3,9, é médio e acima de 4,0 já é considerado alto risco.
“O levantamento anterior que fizemos foi de 4,8, alto risco, mas agora caímos para 1,8, o que é médio risco, mas as ações continuam e os agentes continuam atuando em seus trabalhos diários e se preparando para outubro, que é considerado período epidêmico”, relatou a coordenadora.
Os dados foram apresentados durante reunião do Comitê Intersetorial e Interinstitucional Municipal de Enfrentamento à Dengue Chikungunya e Zika, realizada no Centro Cultural Rosa Carolina de Araújo. Os bairros com maior registro de focos positivos foram: Rodrigues, Bela Vista, Nossa Senhora da Saúde, Centro II e Lagoa Dourada.
