A Prefeitura de Perdigão através da Secretaria de Saúde realizou a compra de vários tipos de medicamentos e abasteceu a Farmácia Básica do município. Essa foi a medida tomada, de forma emergencial, para sanar o problema da falta de remédios na unidade.
Medicamentos de uso contínuo, como os utilizados para o tratamento da diabetes, hipertensão e para dor e febre, em falta há mais de 6 meses, agora estão disponíveis gratuitamente para a população.
A farmacêutica, responsável, Dalila Deise dos Santos, conta que entre os mais procurados estão: o Diazepan, utilizado para insônia e por controlar a ansiedade; AAS, anticoagulante, popularmente conhecido para “ralear” o sangue; Losartana, indicado para reduzir a pressão arterial e a Sinvastatina que reduz os níveis de colesterol ruim, estiveram em falta durante todo o ano de 2016.
“Foi uma compra satisfatória. Isso é inédito! Nunca tivemos esta quantidade de remédio, a não ser quando a unidade foi inaugurada. Hoje, dentro do cronograma e objetivo da farmácia, só não temos os medicamentos que estão em falta no mercado, portanto não foi possível comprar; é o caso do genérico do Puran 50 mcg, utilizados por pacientes com hipotireoidismo”, explicou a profissional.
Evaristo Alves Maia (22) aproveitou o horário de almoço e retirou a medicação para a esposa, Carla Rocha Gomes (28), que sofre arritmia cardíaca. “Eu acho importante a distribuição dos remédios. Ajuda muito no orçamento”, relatou operador de injetora.
A Farmácia Básica beneficia de 250 a 300 pessoas por dia e oferece 148 variedades de medicamento. O horário de funcionamento é de 7h às 16h, sem intervalo para almoço.
Para retirar a medição, disponível somente para residentes na cidade, o beneficiado deve portar a receita médica, documentos pessoais - CPF, Identidade, Cartão do SUS e comprovante de endereço.
Solução imediata
A justificativa para a falta de remédios é porque o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria do Estado de Saúde (SES), tem atrasado a entrega de medicamentos direcionada ao município. Remessas que eram para serem transferidas em setembro, novembro e janeiro, não foram entregues.
Diante da escassez, em caráter de urgência, a Secretaria de Saúde autorizou a compra de vários itens para doenças crônicas de tratamento prolongado, alguns de alto custo para certa parcela da população.